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De: UDR Para: Levy Fidelix

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UDR [OFICIAL]

 

Querido, Levy.

 

A gente poderia gastar um tempo escrevendo o quanto que te achamos desprezível mas, não o faremos. O seu ódio jamais irá contaminar a gente. O amor e o sexo são dois universos infinitos que, infelizmente, você jamais conhecerá.

 

Por isso resolvemos investir o nosso tempo escrevendo um pequeno conto erótico. E você, Levy, é o nosso personagem principal.

Esperamos que isso te ajude.

 

O Aeroscatrem da Sacanagem – Parte 1.

 

Segunda-feira. A noite anterior foi longa, participou de um debate com outros candidatos. Não é fácil ser um dos 'nanicos', mas ele não é de desistir. Um dia o seu esforço será reconhecido.

 

Senta na beira da cama, pega o relógio na mesa, são 11h. Liga a TV, a Fátima Bernardes fala, ele não escuta. Seu celular acabou de vibrar, várias chamadas não atendidas e mensagens no Whatsapp.

Começa a ler as primeiras mensagens, um frio na barriga aparece. A sua declaração polêmica surtiu efeito. Agora o país levou a sério algo dito por ele.

 

Em todos estes anos de vida pública ele sempre soube que este assunto era intocável. Não pelo que os companheiros de partidos ou que os eleitores achavam. Ninguém jamais suspeitaria desse seu segredo. Isso era um alivio e uma prisão. A Luciana deve saber. Maldita comunistinha de merda.

 

Batem na porta.

- João, você tem que se arrumar para a caminhada de hoje, a equipe de filmagem já está aqui na porta de casa.

 

Ele suspira, sabe que esta é a reta final, não é momento pra descansar. A noite ele conversaria com Jair e esclareceria tudo.

- Já vou.

 

Em outro lado da cidade, Jair, estava cuidando de Baltazar, seu jumento. O animal era como um filho para ele, parecia um cachorro de madame. Estava na hora de escovar a crina, como de costume ele deixou o rádio ligado. Já era a quinta ou sexta vez que ele ouvia a declaração do João feita durante o debate. Mesmo isso causando um aperto no seu coração ele sabe que não teria como fugir disso. Um dia ele seria confrontado e usaria a única arma capaz de criar um álibi: a declaração preconceituosa.

 

Ele convocou os héteros a lutarem contra os gays. Este relacionamento já havia ido longe demais e passado por muitas coisas para sucumbir por causa de uma declaração. Mas aquilo doía em Jair.

 

Terminou de escovar a crina de Baltazar, pega um pouco de feno para o animal e sai do galpão em direção a casa. Já havia transpirado muito, iria tomar um banho antes de almoçar.

Entra na sala, pega um LP do Napalm Death e põe na vitrola, fazia tempo que não procurava paz no meio dos gritos e dos blast-beats. Vai em direção ao banheiro tirando a roupa. Joga a camisa em cima da cama, deixa a bermuda cair e entra no banheiro apenas de cueca. Para na frente do box, olha o seu reflexo, flexiona os bíceps, ri, manda um beijo para si mesmo, entra no box.

 

A água quente começa a cair, o barulho do chuveiro toma conta do banheiro. Ele fica embaixo da água quente de olhos fechados. Estica a mão, pega um sabonete e começa a se lavar. Lembrava que o João chegaria a noite, eles teriam que conversar sobre isso. Entra novamente debaixo d’água deixa o sabonete na saboneteira e tateia procurando o shampoo, mas acaba encontrando uma bochecha e um bigode.

- João?

Ele estava dentro do box, entrou enquanto Jair estava de olhos fechado.

- Não aguentei, tive que vir te ver. Me desculpa. Fui pressionado, não poderia entregar a gente.

 

Uma lágrima desce no rosto já molhado de Jair, ele não pensa duas vezes e beija João na boca. Ele sente o bigode dele no seu rosto, passa a mão na sua careca e sente o seu Aerotrem se preparar para decolar, alí mesmo, no chuveiro.

 

João havia inventado uma desculpa qualquer e fugido dos seus assessores. Eles não fizeram muita questão de saber o que ele iria fazer, a declaração criou a necessidade de sumir momentaneamente da mídia. Avisou a esposa que ia num encontro com um venerável da maçonaria e correu para a casa de Jair.

 

Jair vendo o João ali, com o rosto colado no vidro do box, pedindo por Aerotrem na garagem, pendido para ele estacionar a porcaria daquele Aerotrem gigante e veiudo na garagem que apenas ele era dono, sentiu que toda a angustia passou. Observou a água caindo naquelas pequenas costas peludas, ele tinha uma pequena tatuagem na nádega direita, era o Rosto do Roger do Ultraje a Rigor.

 

Explosão!

 

O seu Aerotrem havia jorrado combustível de foguete no rosto do João. Ele olhou pra baixo e viu que seu parceiro ria.

- O que aconteceu, João?

João ri, limpa um pouco o rosto, passa língua no lábio e no bigode, se levanta, beija Jair na boca e diz.

- Brizola.

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◕ ‿ ◕

pqp kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Eu li essa porra toda ouvindo:

Uma boa dica pra ambientar a história aeauheuaheuaheuhauehuhe

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Ices

pqp kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Eu li essa porra toda ouvindo:

Uma boa dica pra ambientar a história aeauheuaheuaheuhauehuhe

Quando eu vi UDR já me veio à mente a música, sem ao menos ver o tópico, aí antes mesmo de abrir eu já abri o youtube e coloquei pra tocar aheuaheauuahae

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Marçal

ele tinha uma pequena tatuagem na nádega direita, era o Rosto do Roger do Ultraje a Rigor.

 

AUHEUAHEAHEUAAUHAEHEAUHUAEAUAEHUAEUHAEHUAEUHAEHUAEUHAEUHAEUHEAHEAHAEHUEAUHAEHUEAHUAEUHAUEHUAUHAHUAHAEHAEUUAE

 

ri mt

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